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segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Caras bonitos...

Caras bonitos, não existem. Caras bonitos, não estão ao nosso alcance. Caras bonitos, não prestam. Caras bonitos, são apenas ilusão. Caras bonitos, são surreais. Caras bonitos, não levam nada a sério. Caras bonitos, são apenas bons amigos. Caras bonitos, nunca são nossos vizinhos. Caras bonitos, são vazios e sem conteúdo (do contrário são comprometidos). Histórias de amor com caras bonitos, fazem parte apenas da ficção. Histórias de amor com caras bonitos, só existem em nossos meros sonhos. Histórias de amor com caras bonitos, só transbordam nos livros. Caras bonitos, só aparecem em nossa vida quando ela já é comprometida. Sabe de uma coisa, é mais facil um feinho legal e inteligente mesmo. Mas eu bem que podia deixá-lo mais bonitinho... iiii desisto de caras bonitos!

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Renewing

Como viram o blog ta de cara nova, tudo novo. Pode não parecer mais ainda é o mesmo ipointeen, mas a vida é feita de fases. E estou bem diferente, e muitos dos textos e fazia aqui só faziam coisas pequenas ficarem enormes! Lógico, que muitos foram desabafos que me ajudaram, mas aproveitei a nova fase pra fazer uma geral e exclui alguns.
Acho que não cheguei a falar mas o que me fez criar o blog foi o E agora Sophia?, as idéias desses textos ja é coisa velha. Enfim, feliz Natal e tudo de bom pra vocês e muito obrigado por me acompanharem esse ano :D
Beijos espero por vocês ano que vem!

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

DEPRESSÃO, CONFUSÃO, TRAIÇÃO - E agora Sophia? / part2



[...]
- Oi, então é... não vai me apresentar para sua amiga não?
- Claro que sim, é que...

DINDOOON! – interrompidos outra vez pela campainha

- Ué, agora não sei mesmo quem é
- Eu chamei a Daniela, se você não se importa... – Alice sempre abusada
- Bom, agora que você chamou não tem mais jeito né.
- Oi dani – Gosto de receber “meus” convidados com um belo e forte “SEJA BEM-VINDO!” – pode entrar... ah, deixa já entrou – paciência: 0%. Se não fosse pela Alice expulsava a Senhorita-cabelo-arrumado, com um pé na bunda e um tanto de vergonha na cara, o que ela anda precisando sabe.

- Aliiiiiiiiiiiiiiiiiiice, amiga nem te conto o que aconteceu, amiga, meu deus, amiga, nem te conto. – Não vejo necessidade em repetir “amiga” tantas vezes. Já deu pra entender sua babaca!
- Conta! – me intrometi 0% paciência 0% saco – não me fuzila com os olhos não, menina, você fez tanto sensacionalismo que acho que até o Junior ta afim de saber – levantada básica na sobrancelha, braços cruzados para não pararem na cara de alguém. Se é que você me entende (tapa! HAHA)
- Hã? O que? Eu? – ele sempre finge que estão na conversa e super entretido, mas depois ficam assim. Perdido.
- Junior? Hmm, bom saber. Eu sou Daniela Cabral Santana prazer – leve exibição
- Prazer! – Sorriu amarelo pra não deixá-la no vaco em Junior – agora entendi o por quê dessa sua cara amarrada – cochichou no meu ouvido.
- Acho que vou vomitar. bleeeergh! – fingi vômito
- Ai, que nojo menina, ou seja lá o que for – caímos na gargalhada. Só não foi suficiente para salvar o resto da minha tarde. Que aliás foi um inferno sem tamanho.
Como deve ter percebido, não temos lá essas amizades. Ela, é metida chata, e eu desleixada legal. Mais um mês se passou e o tal do clima começou a aparecer. Alice parou de sentir ciúmes e eu comecei a gostar da Daniela. Ta, estávamos super unidas pra falar a verdade, nem sei quando isso começou a acontecer mas, enfim. O ciúme que Alice tinha do Junior agora foi transferido para nós. E o Junior se juntou a Alice.
Era dia do aniversário da Alice, minha querida amiga fazia 15 anos. E foi A festa de 15 anos. Com direito a espaço separado para a galera e outro para os pais. Foi tudo perfeito, muito chic, como um conto de fadas, um verdadeiro sonho para qualquer menina. Aproveitamos o que pudemos da festa, dançamos, gargalhamos, conversamos, e por fim fiquei sozinha com o Junior. Foi lindo ele pegou na minha mão e tudo, sabe foi além de tudo tão... PATÉTICO. Como se tivéssemos voltado no tempo, e com 7 anos outra vez. Não que eu seja uma pessoa sem coração ou sem sentimentos, mas por favor! Vamos ser mais maduros pelo menos agora. No momento exato que achei rolaria um beijinho... alguém nos atrapalhou. Sabe, estou sem saco para dar detalhes então vou encurtar um pouco a história. Na semana seguinte começamos a namorar. Nossa, agora eu preciso ser sentimental, foi tão fofo e romântico comigo. Ele fez o pedido debaixo da chuva depois de uma briga - A briga foi porque ele me fez pisar na poça de água, cair e quebrar o guarda-chuva -. Tipo filme mesmo. Quase perfeito. Meu pai chegou de viagem na mesma hora e deu um flagrante no casal – sim, no meio do beijo -. Levamos uma baita bronca, mas depois ele permitiu o namoro.
Tudo ia às mil maravilhas. Mas sempre algo tem que atrapalhar minha paz. No dia em que fomos comemorar os 2 meses de namoro. Peguei Daniela e Junior, no maior amasso. Eles rolaram escada abaixo no shopping, mas consegui soltar toda minha raiva sobre eles.
 Mais uma vez eu estava lá, jogada no sofá de cabeça para baixo, assistindo um programa que parecia ser perfeito para meu momento. Um programa de culinária, que costumava ter 2% de audiência e só aumentava minha bendita fome. Meu pai já havia voltado da segunda viagem depois do acontecido e outra vez ficou parado, sentado no sofá, ao meu lado quieto, – eu estava comendo – esperando alguma reação, de minha parte.
- Quer um? – Perguntei estendendo o pacote biscoito
- Sophia!!! Já é a terceira vez que você me oferece esse biscoito! Você não sabe fazer outra coisa além de comer e ficar deitada no sofá?
- BUÁÁÁÁ! – Desabo em choro
- Ah, não! Oh, Claudia! Vem cá falar com a sua filha. Desisto!
- Sophia vá ao mercado agora! Levanta essa bunda daí e vai comprar alguma coisa!
- Nossa, como vocês são brutos. Acho que sou adotada! – fiz drama
            Cheguei no mercado, do jeito que levantei no sofá. De pijama (sempre), cabelo despenteado daquele tamanho, e com farelo de biscoito na cara. Em meu estado normal, não exageraria assim. Principalmente porque eram cinco horas da tarde! Pessoas ficavam horrorizadas por onde eu passava. Peguei uma cesta e coloquei todas aquelas besteiras gostosas, que estava pronta para devorar. Estava eu novamente desanimada no caixa, e sou surpreendida, por um sentimento que tomou meu corpo e fez meus olhos se encherem de água. Um funcionário hiper caridoso colocou minhas compras dentro da sacola. Tem gesto mais bonito do que esse? – Tem! Sinto me informar – Não teve jeito, desabei em lágrimas feito louca no meio do supermercado.
- Você está bem? – Perguntou assustado o funcionário
- Sim. Eu só estou emocionada com a sua educação. Queria parabenizar seus pais por isso viu filho! BUÁÁÁ! – Morro só em lembra dessa lástima que um dia vivi
- Eu te acompanho até em casa pode ser? – Coitado, ficou desesperado
- Não tudo bem, eu posso seguir a partir daqui sozinha. Muito abrigada viu, seu gesto salvou meu dia.
Virando a esquina de casa, parei, sentei na calçada, e finalmente vi que aquilo não ia me levar a nada. E que era tão patético, que quase vomitei. Corri para casa, deu minhas porcarias gostosas para um mendigo. Entrei em casa tomei um banho, troquei de roupa, me renovei. E depois me matei de rir lendo minhas composições emo que produzi no meu momento depressão.

Você cresce...

"...Não tem mais bochechas fofas, não é mais a queridinha da vovó, não é mais a princesinha do papai e até o pobre do bicho papão te abandona. Você perde os amigos imaginários, não vive mais cercada de pessoas que sorriem pra ti, e pessoas querendo te mimar e fazer suas vontades. Você não pode mais simplesmente chorar pra não ir na escola, não pode mais morder as professoras quando se irrita e nem ser mau educada e dar desculpas de que é muito criança pra entender que certas palavras magoam. A vovó não te mima mais e o titio está sempre ocupado. Perdeu o contato com uma vó que amanhã pode não mais estar ai. Ninguém mais limpa suas lagrimas e te põe pra dormir dando beijinho na testa. Você perde todas as regalias e passa a ser responsável pelo que cativou. Você não brinca mais de boneca, você não tem mais delas pra destruir e pintar cabelos. Todos os seus lápis de cera e brinquedos sumiram e deram lugar a grandes e grossos livros! Você cresce... Você aprende, você erra; Você GANHA, você PERDE."

comunidade - orkut

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Publicidade (:

Oi de novo. Estou de volta porque farei um favor a um amigo :D
Ele me enganou joguando verde tudo para eu me entregar e dar o link do blog ¬_¬
Mas enfim, ele tambm tem um blog e vamos fazer uma parceria. O meu blog, o dele vivo e canto,
e o da minha amiga (marina) hey cherry!.

Bom, vamos trocar informações e fazer uma publicidade.
Então seu Jerônimo, entendeu?
Beijos:*

DEPRESSÃO, CONFUSÃO, TRAIÇÃO - E agora Sophia? / part1

  Mais uma vez eu estava lá, jogada no sofá de cabeça para baixo, assistindo um programa que parecia ser perfeito para meu momento. Um programa de culinária, que costumava ter 2% de audiência e só aumentava minha bendita fome. Todo ano é regra que eu tenha meu momento depressão. Mas nenhum deles havia durado por tanto tempo. Mas nenhum deles havia motivos TÃO sérios (e reais). Mas nenhum deles tinha um namorado de infância, uma (ex) amiga, e um supermercado no meio. Devo começar do começo né... que preguiça! Vou comer antes, perai.
Em um belo dia, em uma bela manhã, e em uma bela praça (ta, não tão bela), eu feliz ia comprar meu pãozinho de cada dia. Mamãe estava dormindo e me obrigou no meu primeiro dia de férias ir a uma padaria pacata, que aliás era perto de uma praça não-pacata. Mas quem vai à praça de manhã? Não sei, a última aparição minha na tal pracinha foi quando tinha belos 10 aninhos (ou menos). O destino colocou na minha frente um ex-rolo meu, que não via há anos. E os anos fizeram muito bem. O dito cujo estava mudado, transformado, arrumado (coisa que não era muito freqüente), como dizem “cresceu e apareceu”. Nossa, que Deus Grego aquele menino magrelinho se tornou. Demorou para cair a ficha de que ele vinha em minha direção e não havia forma de fugir. Não fui a única surpreendida da história, aposto que chamei atenção dele de cara com meu charme, cabelo despenteado (nunca penteio, por qual razão faria isso agora?), moletom e uma blusa velha de banda (com toque especial da traça na barra).
- Sophia? É você?
- Ah, hã? O que? É...  eu mesma – acordei do desvaneio momentâneo
- Caramba, Como você mudou! bom... continua sem pentear o cabelo e sair na rua de pijama, mas... linda como sempre – Deu uma mexida básica, no cabelo fazendo um charme, conseqüentemente aumentando minha cara de idiota
- Ah, brigada, acho. Você também ta bem diferente, na verdade demorei a te reconhecer. Deve estar arrasando as gatinhas também – tentei arrancar informações sobre possíveis relacionamentos
- Ah, que isso. Na verdade isso nunca foi meu forte. E você já ta namorando?
- Não, não. Uma vez alguém me disse que teria que pedir permissão antes de isso acontecer.
- É verdade. Nossa que memória.
- Sou uma pessoa de palavra. No momento certo, vou te procurar.
- Mas eu não pretendo perder contato de novo.
- É bom mesmo, RUM!
- Sua vez. – Peguei meu querido pãozinho e voltei a praça, e à conversa
- Mas então você não me disse o que te traz aqui.
- Bom, depois que meus pais se separaram fui morar com meu pai, e agora vou passar um tempo com a minha mãe. Sabe, estava muito afastado dela, com essa história de segundo casamento então...
- Pois é, agora não é mais filho único.
- É... bom, a rua ta começando a encher e você ainda esta de pijama e pão na mão – Olhei ao redor e já começavam os preparativos para o almoço
- Vou lá então. Promete que não vai sumir de novo?
- Prometo. Na verdade minha mãe já ia me levar pra sua casa à tarde.
- Tudo bem, beijo – me despedi e fui
Paro em casa sem a mínima vontade de me arrumar, comer, tomar banho, trocar de roupa. Essas coisas são chatas, minha vontade é de passar o dia inteiro de pijama e não ter outra roupa. Enfim, fui para a aula de violão, na volta os dois estão enfiados na minha humilde casa. Tinha me esquecido de dizer o nome do bendito. Junior. Criativa a Tia Eva não? Junior é igual bunda, todo mundo tem. Não que todos se chamem Junior, mas enfim vocês entendem.
- Dona Sophia! Quanto tempo menina, você me abandonou – Fez drama
- Que isso tia. Anteontem eu fui à sua casa ver o Zé – mais um nome criativo – ele cresceu bastante heim.
- Não fuja do assunto, to sabendo que você só me procura quando o Junior está aqui.
- Mas tia, eu fui... - desisto
- Sophia já falou com o seu primo? – mamãe desinformada
- Nós nos esbarramos na padaria de manhã.
- Hmm, então que tal a Sophia te mostrar a casa enquanto eu e sua mãe fofocamos?
- Por mim, beleza – então levei a criança para um tour particular
- Então, quantos anos você tem mesmo? Por acaso não lembro se temos a mesma idade –puxei assunto. 100% animação
- Vou fazer 16, e você? Aé, desculpa 3 aninhos HAHA – surtou coitado
- hã... não. Tenho 15 meu bem. Ta – silêncio - tem orkut? 
E assim passamos horas na Internet. Ele foi embora e eu, fui dormir. Os esbarros na padaria se tornaram rotina, por meses. E não nos desgrudamos mais. Quando estava na rua, pode ter certeza que ele estava junto. Quando estava na Internet, pode ter certeza que estava me matando de rir com ele no MSN. Tanto que minha mãe se irritou e tapou minha boca com fita. Maluca.
Depois de anos sem nos ver, foi como quando nos conhecemos. Ele deixou a impressão de ser meio retardado, mas com o tempo vi que de retardado não tinha nada. Era tão inteligente e sabia tantos instrumentos, que minha amiga autodidata, Alice, ficou com ciúmes. Acredita?
- Mas Alice, ele só disse que podia me dar umas dicas sobre o violão!
- Já to vendo onde isso vai parar. Começa com dicas aqui e ali, e depois já ta te ensinando teclado! Você me enganou, me prometeu o teclado já que o violão você foi estudar com um “profissional”. – fez drama 
- Cara, calma. Prometo que o proíbo de falar sobre instrumentos. Ok?
- Hmm. Quero ver – bico sem tamanho
- AAAH, ta com ciúme! – impliquei
- Não to nada, só não gosto, que ele mal chegou e já veio cheio de intimidade.
- Vou fingir que acredito, boba
DINDOOON! – fomos interrompidas pela campainha
- Deve ser o Ju.
- JU? Quem é “Ju”? Aaaah, não! Fala sério que já estão na fase de apelidos toscos, não me mata Sophia! – Rolou de rir
- Alice, por favor controle-se
- Talvez
- Oi, ju...nior – quase descobriu o terrível apelido
- Oi, então é... não vai me apresentar para sua amiga não?
- Claro que sim, é que...
DINDOOON! – interrompidos outra vez pela campainha 
[...]
#Estava totalmente sumida do blog, pois então voltei e com novidades. Devo dizer que quando quis fazer o blog a idéia era de puplicar um "livro".  Há um ano atrás comecei a escrever histórias. Na verdade não gosto das histórias que escrevi então nesse tempo sem internet comecei a escrever outra, e escreverei outras. Bom, é isso. A primeira parte esta ai, depois coloco o resto. Beijos :*